Cobrança de impostos que impacta FIIs e Fiagros torna fundos de desenvolvimento mais atrativos, afirma especialista
O presidente Lula vetou 15 pontos da proposta da Reforma Tributária - entre eles a isenção de impostos para os Fundos de Investimentos Imobiliários

O presidente Lula vetou 15 pontos da proposta da Reforma Tributária - entre eles a isenção de impostos para os Fundos de Investimentos Imobiliários.
Com isso, foi retomada a cobrança dos impostos IBS (Imposto Sobre Bens e Serviços, de competência compartilhada entre estados, municípios e o Distrito Federal) e a CBS (Contribuição Sobre Bens e Serviços, de competência da União) a esses fundos, o que impacta a receita líquida obtida com aluguéis.
Claudio Algranti, CEO da Galoppo, gestora de fundos imobiliários, explica que os tributos sobre as receitas sinalizam uma abordagem do governo de aumento da arrecadação.
“Para os fundos imobiliários, que já enfrentam desafios significativos, essa medida pode ser vista como um obstáculo em um mercado que deveria ser estável e rentável. O veto levanta questões sobre a real intenção por trás da decisão, especialmente em um momento em que os investidores precisam de previsibilidade”, analisa ele.
Algranti afirma que a perda das isenções que já estavam previstas para os FIIs impacta nas rentabilidades desses fundos e sua concorrência desafiadora com o CDI.
Segundo ele, isso poderá tornar os fundos de desenvolvimento mais vantajosos.
“Os vetos significam maior tributação dos alugueis, o que penaliza os fundos de renda. Já os fundos de desenvolvimento poderão se tornar mais atraentes, já que o investidor ganha com a valorizacao do ativo, cujo imposto já está previsto”, analisa.
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